domingo, 27 de fevereiro de 2011

O primeiro arquétipo A MÃE

O arquétipo da Mãe em nós nos faz capaz de  conceber, gestar, dar à luz e nutrir filhos ou projetos.
Ela corresponde à parte de nós que se preocupa com os outros, quer acolher, quer aconselhar, e cuidar.
Porém também deve ser a parte em nós capaz de dar morte a coisas que não nos servem mais. como por exemplo terminar um relacionamento tóxico, impor limites a um filho ou podar uma planta.
Porém,o que fazer quando esta face não está bem desenvolvida em nós. Quando não nos parece fácil fazer nem uma coisa nem outra?
A mágica é a seguinte: se esta face não for a nossa melhor face, podemos sistematicamente invocar A MÃE em nós, uma vez que já temos estes atributos dentro da nossa psique, ainda que estejam pequeninos como uma semente.

Dá pra fazer isto sozinha: Vá para um local onde você não seja interrompida, relaxe com uma música que lhe agrade e vá mentalmente para um lugar que lhe inspire. Lá peça mentalmente para que você seja apresentada ao seu arquétipo da Mãe. A visualização do que vem depois é muito pessoal. As vezes não vem nada, e não há problema nenhum inventar uma imagem. Os CD's Invokations de Sheila Foster* são um bom guia para esta jornada, e tem um discurso muito amoroso. Aliás, este amor que  vem dos grupos de mulheres, que tem se formado em toda parte e estão ficando cada vez mais conhecidos, me ensinaram esta preciosa lição: a essência feminina precisa se firmar no amor, na aceitação, no acolhimento e não na crítica, no fálico, na imposição.

Então, quando você se dispuser a entrar em contato com sua Mãe Interior, não se julgue, não se critique, aceite o que vier com gratidão e alegria. As imagens visualizadas (inventadas ou não) podem ser de qualquer natureza : animal, vegetal, humana ou até um objeto ou um símbolo (elas vem do Seu Inconsciente, lembre-se, portanto não discuta!)

Daí e só pedir para que essa energia lhe dê orientação e proteção. Se você estiver carente de mãe peça para ela acarinhá-la, já que este arquétipo é responsável por nutrir a sua criança interior.
As deusas Mães gregas - Deméter, Gaia , ou egípcias Ísis ou indígena Pachamamma também são ótimas representações dessa energia.

Pode confiar, ela ESTÁ dentro de você. Em outras palavras você já  É a MÃE, só não sabe disso ou ainda não mostrou todas as suas qualidades.



Auto avaliação



Algumas energias arquetípicas podem estar funcionando bem para você e outras ainda estão na sombra. Perceba qual delas está precisando de mais atenção, cura e desenvolvimento futuro. 


Você tem uma Mãe arquetípica forte e bem desenvolvida quando:  


está sintonizada com seu corpo - aos seus ciclos e se sente bem dentro dele.
concebe, dá à luz e sustenta a vida, mas está disposta a dar morte a coisas que não servem mais
liberta a sua cria encorajando  sua criatividade e independência
está sintonizada à necessidade da sua cria e provê sem apego, manipulação e expectativa
se preciso, consegue sacrificar suas próprias necessidades para a vida de sua cria sem ser mártir
trata seu parceiro como co-criador ou colaborador, não como outra criança.
não impõe suas expectativas os seus filhos.
cultiva a consciência e a cura de sua própria Dor de Mãe ( o sofrimento em relação ao seu nascimento, à sua infância, à sua mãe)
tenta curar a repetição do modelo não saudável da sua mãe


(este é um resumo do trabalho de Sheila Foster de acordo como eu o entendo. Se você quiser obter mais informações sobre este maravilhoso trabalho, por favor acesse www.templeofthesacredfeminine.com  onde o livro Archetypes of the Sacred Feminine  e os CDs Invoking the Sacred Feminine podem ser adquiridos)